Linguagem cinestésica: corpo e movimento
As vivências a que se propõem na modalidade dança vêm possibilitar experiências do sentir (emoção), do pensar (imaginação e reflexão) e do agir (ação e atitude) a partir das danças folclóricas da cultura local, danças de salão ou outras. Nesse sentido, a dança apresenta-se como linguagem que expressa e comunica as emoções, sentimentos e valores, utilizando-se do corpo e sua capacidade de movimentos.
Objetivos:
- Vivenciar situações de aprendizagem que envolva a dança de forma a construir/reconstruir coletivamente o conhecimento a ser dançado;
- Apreciar as atividades de dança realizadas para desenvolver o olhar, a fruição, sensibilidade e criticidade, vislumbrando possibilidades de uso na sala de aula.
ATIVIDADES:
Atividade 2
A Ciranda é um tipo de dança e música
de Pernambuco, originária da região Nordeste, mais precisamente em Itamaracá, criada
pelas mulheres de pescadores que cantavam e dançavam esperando eles chegarem do
mar. Caracteriza-se pela formação de uma grande roda, geralmente nas praias ou
praças, onde os integrantes dançam ao som de ritmo lento e repetido. O ritmo é
lento, com o compasso bem marcado por um toque forte do zabumba (ou bumbo), e
acompanhado pelo tarol, o ganzá, o maracá, coreografado pelo movimento dos
cirandeiros, em que são utilizados basicamente instrumentos de percussão. Os
cirandeiros, com a marcação do zabumba, dançam pisando forte com o pé esquerdo
à frente. Num andamento para a direita na roda de ciranda, os dançarinos dão
dois passos para trás e dois passos para a frente, sempre marcando o compasso
com o pé esquerdo à frente. Os passos podem ser simples ou coreografados. As
coreografias, quando há, são individuais. O dançarino pode aumentar o número de
passos e fazer coreografias com as mãos e o corpo, sempre mantendo a marcação
com o pé esquerdo à frente. A letra da ciranda pode ser improvisada ou já
conhecida. De melodia simples e normalmente com estribilho, para facilitar o
acompanhamento, é entoada pelo mestre cirandeiro, acompanhada pelos tocadores e
pelos dançarinos.
Atividade 1: Reflexão sobre as tecnologias integradas às linguagens artísticas na Educação Infantil
Como no
ritmo da ciranda, nós professores estamos empreendendo um diálogo e desencadeando
discussões sobre as múltiplas linguagens e as tecnologias. Para isso,
precisamos apropriar-nos de novos conhecimentos, desvendando novos ambientes e
suscitando novas descobertas, sob diferentes olhares. Diante disso, buscando fundamentar as práticas
de professores da Educação Infantil a partir das múltiplas linguagens (Arte e
demais áreas de conhecimento) integradas às tecnologias, propomos uma conversa
a partir da atividade abaixo:
- Localize o texto “As mídias no universo infantil: um diálogo possível” na terceira coluna do Blog do curso;
- Leia o texto “Cirando do tempo” da página 79 a 90;
- Faça uma síntese das principais ideias do texto, enfatizando o diálogo entre as linguagens apresentadas no texto (Mídias/Tecnologias, dança e música);
- Publique no Blog do curso, na guia dança, após o texto sobre ciranda em Atividade 1. Localize a caixa de texto: Postar um comentário e escreva seu texto ou cole-o já tiver digitado;
- Em seguida, clique no botão Publicar;
- Leia as contribuições dos colegas e faça comentários.
Atividade 2
Síntese do texto Ciranda do Tempo de Denise Mortari Gomes Del Grandi. Do livro “As mídias no universo infantil – um dialogo possível” da Prefeitura Municipal de São Paulo.
ResponderExcluirO termo Ciranda traz a nossa mente uma roda onde com passos ritmados conduzidos por uma música as pessoas vão se embalando e se adentrando a uma harmonia que é vivenciada por todos. O Texto ciranda do tempo descreve que podemos vivenciar e produzir a arte em todas as suas dimensões no contexto escolar. Ele chama atenção para também interligarmos a arte com as novas tecnologias. Segundo Grandi, “O diálogo entre as múltiplas linguagens e as tecnologias aponta para um ambiente muito mais produtivo que promove a aprendizagem colaborativa e inúmeras possibilidades de exploração”.
Este ambiente pode ser as várias ferramentas tecnológicas que dispomos em nossa escola, tais como: dvs, máquina fotográfica, TVs, aparelhos de som entre outros. Os aparelhos de sons se bem trabalhado produziram efeitos que ajudaram a criança a despertar a admiração pela letra e pela interpretação.
É importante que se promova inúmeras atividades com as crianças, ou seja, artes. Esta arte passa pelo, desenho, pela pintura, recorte colagem, dança, representação teatral entre outras atividades produzidas pelos alunos no incentivo de usar suas criatividades e seus conhecimentos. Nisto tudo o importante é a valorização dos trabalhos, expondo os trabalhos e as apresentações através de exposições utilizando de fotos, vídeos para a comunidade escolar e a comunidade local.
Para uma melhor compreensão do aluno segundo Gradi, o professor pode apresentar para seus alunos espetáculos de dança, balé danças folclóricas promovendo experiências que possibilitem a crença conhecer a dança como expressão coletiva. “integrar música e tecnologia é permitir à criança desenvolver outras capacidades, ampliar o seu universo de sons, movimentos e imaginação, numa prática que transcende a exploração e a criatividade, contribuindo para uma melhor aprendizagem.
É importante que em algumas atividades o professor deve conduzir a criança a manusear os aparelhos tecnológicos, a fim de estimulá-lo ao aprendizado de novas produções, arquivamentos e registros de seus trabalhos e de seus colegas. Grandi afirma que o contato com estes recursos, é de grande avança para aprendizagem. “Estimular a criança a narrar histórias, parlendas, adivinhas, cantar canções, utilizando os recursos do Audacity, Movie Maker, Power Point ou o próprio gravador de som do computador são atividades que desencadeiam grandes desafios”,
Concluo que cirando do tempo, passa não só pela dança, onde se combina os passos ou os ritmos, mais perpassa por inúmeras possibilidades de trabalhamos a música e dança com outros seguimentos da arte. Como a pintura, o desenho, a representação e a interpretação. Grandi diz que “é importante que a criança ocupe espaços diferentes nessa produção, ora como espectador, ora como ator, ora como diretor para que ela possa refletir sobre os vários papéis que envolvam uma construção teatral”.
Marlene Maria de Sousa Lima